Cada objeto que foi colocado dentro dela tinha seu lado emocional. Coloquei fotos, cartas, pequenos presentes que ganhei. Não trouxe roupas, não trouxe sapatos, nem nada que ocupasse muito espaço. Desapegar não é fácil. Abri mão de uma casa linda, de ficar num país muito lindo, abri mão também das amizades e de uma vida que construí lá.
Mas chega uma hora na vida da gente que pouca coisa importa, pouca coisa faz sentido e você acaba percebendo que a vida é mais .....
Fechei esse ciclo, fechei as malas e abri meu coração para mais essa jornada.
Sem perceber aprendi que nada se leva de verdade. Quanto menos tivermos mais fácil é o desapego e a mala fica cada vez mais leve. Pois o verdadeiro tesouro está dentro da gente, dentro das lembranças e dos abraços que demos. E sim, sinto muitas saudades do Japão, mas saudades mesmo sinto dos abraços que deixei por lá.
Hoje minhas malas nem existem mais, pois sei que na próxima viagem não precisarei delas.
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