quarta-feira, novembro 29, 2006



Torcer pela Seleção de Vôlei Masculina


Como não torcer?
Andamos por este mundão de Deus, perdidos entre sonhos, desejos, frustrações e realizações.
Estamos espalhados pelo mundo, dividindo o que temos de melhor, a alegria e a vontade de crescer, concentrando energias e sentimentos de pura esperança.
Quando nos bate a saudade o que nos restam são apenas lágrimas que insistimos em esconder, recordações que certamente levaremos para a vida toda.
Chegar perto destes ídolos, grandes Deuses do esporte é como se eles fossem o nosso País, um Brasil. Passamos para eles toda a nossa saudade.
Ver nosso Brasil nas quadras, rebatendo saques, cortadas violentas, gritos das torcidas adversárias e ao mesmo tempo de incentivo, vibrações positivas. Parece que somos nós que estamos naquela quadra, refletimos toda a nossa existência, onde cada saque, cortada, toque, representam um passo em direção a vitória pessoal. Cada ponto alcançado é uma estrela a mais no céu, onde começamos a acreditar que lutar e persistir vale a pena e que tudo pode acontecer.
Os tombos servem para aprender a se levantar.
Os gritos adversários, são as várias intrigas que encontramos pelo caminho, temos que aprender a ouvir e tirar proveito.
Os gritos de incentivos, são das pessoas que realmente nos querem bem, muitas vezes é preciso gritar para que possamos ouvi-las, nos trazendo para a realidade.
Torcer pelo Brasil em qualquer lugar do mundo é ter a certeza de que com esforço, determinação podemos conquistar nossos ideais, sejam eles fáceis ou não.
Torcer pelo Brasil é torcer para si mesmo.
Cada um de nós brasileiros perdidos por este mundão, jogando na quadra da vida em busca de cada ponto, rebatendo saques, cortadas, gritos...
Para ser brasileiro é preciso garra.
Torcer pela Seleção Brasileira de Vôlei Masculina é correr o risco do coração quase sair pela boca e morrer orgulhoso de sermos Brasileiros.

Homenagem à Equipe de Vôlei Masculina da Seleção Brasileira e a todos os jogadores que com muito carinho e atenção, receberam de braços abertos os torcedores, distribuindo autógrafos, abraços e a grande paciência com que tiravam fotos, um a um com largo sorriso e abraços fraternos!

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Que Saudade é essa?

Tenho certeza que essa tal de saudade tem braços fortes, mas tão fortes que apertam  demais chegando ao ponto de fazer a gente chorar de dor...